Assim que viu a foto pirou, enlouqueceu. Apertava tanto os
dedos nas mãos que a circulação até deixou de correr por aquelas extremidades.
Raiva? Esbravejou, leu e re-leu cada linha escrita por ela, aquele demônio.
Como pode ser tão safada? Que cu é um tabu, bom, isso é algo inquestionável.
Mas aquele rabo era mais que um tabu. Era muito mais até que uma ofensa. Salvou,
favoritou. Fez tudo o que pode para não perder a oportunidade de denegrir a
imagem santa daquela branca. E o fez. Carregou para todos os lados, mostrou
para todos os tipos de pecadores e falsos moralistas. “Como assim? Que
blasfêmia” E cada par de olhos que via aquela foto, hipnotizados pela audácia
da criança fotografada, passava o dia todo rindo, debochando – internamente
se remoendo. A foto era linda, moralmente inaceitável. Mas e dai? Quais são os
seus segredos? Onde suas mãos se enfiam quando um rabo branco, como aquele da
foto, rebola sinuosamente só para você? Mas (..............) como todo veneno que só faz mal
quando ingerido, o seu veneno eu cuspi, cuspi feito seiva quente servida direto na boca e o deixei escorrendo pelo
queixo, gotejando sobre os bicos de meus seios. E para você só um aviso.. O
rabo branco da foto, sim, daquela foto polêmica... Ele é muito mais saboroso
quando lambido pessoalmente. O que você sente ai solitário enquanto lambe
maliciosamente a tela, esse gosto é o gosto do recalque.
“O que diria o anjo? O demônio quer saber...”
[Playlist: Fiona Apple – Criminal.]
;*
E em alguns casos (ou muitos, ou um, ou...) o gosto seria de vontade ... :X kkkk
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