Uma criança linda, claro. Cabelos pretos e lisos, pele bem clara e olhos mais que azuis. Vestia sapatos de grife e agasalho de caxemira. Uma familia aparentemente bem estruturada, casamento bem sucedido e uma filha que renderia um casamento tão bom quanto. Tudo seguia a risca o enredo típico de um filme de drama. O sentimento de decepção, o orgulho que esqueceu de se manifestar quando o nome do pai vinha à tona. O final? Trágico, óbvio.
COMO O SER HUMANO É CRETINO. É tão fácil nos emocionarmos com a tragédia do passado, mas tão, tão difícil nos sensibilizarmos com a infelicidade atual. Sou humana e não menos cretina do que você. Vendo o filme eu tbm pensei "Nossa, se fosse eu, teria feito o mesmo. Tadinhos daqueles judeus que foram mortos. Que nazista mais filho da puta". O nada cômico e tão trágico quanto, foi lembrar que os judeus de hoje estão todos nos campos de concentração que chamamos de 'entidades sociais' e eu, uma "nazista" de merda estou aqui sentada na frente do computador, escrevendo um textinho revolucionáriamente preguiçoso e achando que fiz minha parte. É isso ai minha gente!...
[Playlist: Só os loucos sabem - Charlie brown junior.]
beijo na consciencia (é sem acento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário