sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

3 minutos e 59 segundos de motivação.


Meu dia começou sossegado (como anda sendo a grande maioria dos meus dias). Acordei com vontade de dormir mais um pouco, só para ver se acordava com mais disposição. Essa minha ociosidade anda me matando aos poucos. Quase igual ao filme Jogos Mortais, a cada minuto que passa, tenho a sensação de 'perder' um pedacinho de vida, ou um pedacinho de oportunidade.

Não ter uma obrigação é a pior forma de se sentir inútil. Desde pequena, sempre tive a liberdade de escolher, o que não faz com que eu tenha total liberdade em casa. Sempre tive as opções e a opção de escolha. Ultimamente, acredito que o peso dos famosos DEZOITO ANOS andam me empurrando para baixo com a gravidade. Não consigo processar a idéia de que já respondo por um palavrão dito, que não posso mais depender de minha mãe para me arrumar um atestado médico, que posso ser presa por determinada coisa e o principal, que eu tenho que resolver o que eu vou fazer para me bancar durante todo o resto de vida que me resta.

Como subproduto de toda essa preocupação que me amola, minha quinta-feira não foi uma das melhores. Tudo pareceu melhorar da metade para o fim, quando pude tocar e sentir alguma forma de vida que não fosse a minha (mãe e irmã são minha vida, elas nem contam ;D). Mika veio em casa e me disse que estava com saudade. UFA! Eu existo, e o melhor, quando falto sentem minha falta. Demos algumas risadas, fizemos comentários maldosos, falamos de nossas preguiças e assistimos vídeos antigos. Foi ótimo! (Não sei se ótimo é o adjetivo correto. Sem desdenhar minha irmã de alma, mas antes de receber uma ligação eu ia deitar sem escrever nada além do post com a foto da Lady Gaga.)



A Ligação da Carol me trouxe chuva, uma possível compra de notbook e motivação. Falei alguns minutos com ela, que sem que eu dissesse sim ou não, já passou o telefone para a tia Silene. Minha mãe sempre vive dizendo que santo de casa não faz milagre, e como tudo que mães dizem... é verdade. Ganhei a sexta-feira (já era depois das 00) com o comentário de que ela lia meu blog (ela, Tia Silene), sentia sempre vontade de ler mais e me disse que eu deveria escrever um livro. (Lembrei também que minha mãe sempre diz para eu escrever algumas coisas e junta-las num livro MEU). Como assim? Tia Silene é professora, de história se não me engano, leu muitas coisas, dentre elas, coisas boas e ruins e de maneira forçada e não forçada. E ela elogiou essas linhazinhas que deixo escapar sem a menor pretenção de agradar?! (tudo bem, assumo uns dois dedinhos dessa falsa despretenção ;D). Fiquei feliz, é isso. ;D

Vou apertar o play e continuar vendo o documentário "A familia secreta de Jesus" que estava vendo antes de a Mika chegar.

Beeijo ;*

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