quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Revirando coisas velhas.

Tudo bem, eu estou errada e assumo (Pelo menos desta vez Rs). Ando em falta por aqui e também não estou gostando da idéia. Não me mudei para lugar algum e já estou quase abandonando o blog D:

Bom, mais uma vez minha caçada por coisa nova em minhas velharias me rendeu alguns sorrisos de auto-satisfação (eu comecei a achar que antes escrevia melhor) - quanta modéstia (: Folha de fichario cor-de-rosa, letrinha pequena e tremida. Todas aquelas linhas me fizeram pensar um pouco mais do que o normal. DESDE AQUELE DIA, EU NÃO MUDEI NADA! A minha conclusão? Ou eu não 'cresci' nada, ou eu já sou adulta faz tempo.

E sinceramente? Eu acho que é a primeira opção. Trágico ou Cômico?

(...)

Eu gosto do meu quarto. Da bagunça tão minha, das pelúcias misturadas com sapatos que nunca usei. Gosto de precisar esconder a bagunça que minhas gavetas guardam. Sinto falta do espelho que me deixava mais magra e das estrelas cor de grafite que escondi atrás do guarda-roupa. Se existe algo que não gosto, é de cíume. Odeio ter que assumir o ciúme que ainda tenho de tudo que é meu. Brincos, relógios, folhas e pessoas. Ciúme demonstra insegurança demais. E alguém aparentemente tão segura quanto eu, não pode sentir ciúme. Não pode, entendeu?
As vezes tenho a impressão que o I love you de adesivo neon em minha parede precisa de pilha. É, realmente não me importo se o condicionador de ar me fara mal ou não. Gosto de deitar na beliche, e sentindo frio entre os dedos dos pés poder confessar que as gavetas de minha alma escondem sentimentos amarrotados e mal passados que me enganam da mesma forma que uma falsa organização desse cômodo poderia enganar.

Talvez eu ainda volte aqui hoje...

Beijo ;*

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