sábado, 23 de janeiro de 2010

Mãe, me deixa crescer.

Uma proposta de morar longe, sem cheiro de cama, banho demorado e condicionador de ar, nunca me pareceu tão tentadora. Mil reais é certeza, dai para mais. Mil e quinhentos talvez! (...) Poderia ser 2.000, sem mil (com S mesmo) ou até mesmo o mínimo 510$.
Minha palidez até então me impedia de gostar do mar, mas desta vez, uma possível MATURIDADE me cobrava a visita ao litoral. Êêê São Sebastião!

É tentador poder morar só. E igualmente sacrificante aprender a lidar com a saudade de casa. Mas poxa, todo mundo tem sua hora de crescer, e talvez essa seja a minha. Enquanto o mundo me grita, pedindo que eu vá depressa, minha casa me segura pelas roupas, me proibindo de uma auto-expanssão (mental, psicológica e emocional).

E se fosse para comer miojo uma semana toda? Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado e Domingo. (Engraçado como o dias da semana parecem quase 10 se contados um a um). Seria isso tudo Leninamente possível de acontecer? (....) ?

A possibilidade me assusta e me atrai. Consigo imaginar meus dias durando bem menos que 24 horas (quem sabe 12), minhas noites sem ventilador e o blog ligeiramente abandonado. Só não me imagino dormindo todos os dias sem o Boa Noite! da Dona Sandra, sem brigar com a Letícia pelo computador e dormindo tranquila sem ouvir o pai Francisco chegar.

E agora?...

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