domingo, 14 de fevereiro de 2010

Num castelo colorido.


E a única certeza é que tudo se começa no ERA UMA VEZ, assim como na maioria dos contos de fadas. A primeira letra (ê) enorme, linda e caligraficamente perfeita cheia de curvas. Dez vezes maior do que o restante das outras letras na mesma página.

Bruxa, ratos, madrinha, vilão, princípe e sapo. Na minha história existem cada um desses. Só não sei identificar qual é qual. Vou deixar apenas escrito as primeiras três palavras, e de preferência, vou escrever à lápis. Vai que eu queira apagar e escrever algo novo? Ou então um bocadinho mais de coisas antes do ponto final?

Esse meu conto de fadas parece cômico, e eu torço para que no final não seja trágico. O plural parece já denunciar... fadas. Eu e a minha. MINHA! Engraçado como não faço a mínima questão de masculinizar esse artigo. Meu conto de fada e a minha fada.

Esse romancezinho não tem nada de diferente, pelo contrário. As coisas são exatamente iguais (e talvez esse seja o motivo de toda e qualquer escolha. Lado a Lado. Nada de alguém parecer superior ou inferior). E assim como em toda estória de era uma vez, existe a princesa (vide foto) que no caso, não sou eu. Beijei alguns príncipes. Alguns ligaram, para outros eu dei o número errado e um nunca mais vi (sorte). Esperei, de maneira até inocente, ver a tão falada transformação. Mas no final nada acontecia, álias, até acontecia. Sobrava um tantão de espaço dentro de cada abraço. Cada projeto de beijo e cada frustrada decepção transformaram uma coisa em mim. Reparei que por mais que eu beijasse um principe, no final eu sempre me transformaria numa sapa.

E, assim como em toda estória de princesas e sapos - ou sapa, no caso - a minha história vai ter um final feliz. O castelo? Vai ser imenso, colorido e cheio de banheiros femininos ;D


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