Fim da última cena final.

Dizem que toda despedida é triste. E de fato a grande maioria é. A cada 365 (ou seis) dias, nós nos despedidos de coisas trágicas que passamos, jurando e prometendo por todos os santos e Deuses que no ano que está vindo, seremos uma nova pessoa e todo aquele blábláblá de Reveillon.

Tempo de roupa branca, fitinhas do senhor do bom fim, começos de regimes, lingerie vermelha para os desapaixonados (?) e amarela para os que querem mais dinheiro. Familia toda reúnida, maridos teimando em dizer que um havaiana branco está bom, enquanto a esposa cisma que esse ano vai ganhar a indiscreta guerra de vaidade que sempre acontece nas comemorações de final de ano.

"Aquela" esta com o vestido mais bonito, "esta" com o cabelo mais bem feito, unhas mais bonitas são de "fulana" e a faixa de miss rato de academia vai para... "ela". Enquanto os maridos se preocupam em apenas se deliciarem com aquela imensa fartura, crianças chorando por já terem quebrado o precioso presente de natal e as vózinhas na frente da Tv assistindo o típico "Show da Virada". (engraçado pensar que muita gente se familiariza demais com tudo que escrevi no último parágrafo.).

Prometo que não vou falar nada sobre o espírito natalino e aqueles papos de mais esperança, menos guerra, mais amor e aquela coisa toda de dia 31 de dezembro. Na verdade eu comecei esse post sem rumo algum, até lembrar que minha câmera quebrou. Enfim, a idéia do FreeHugsDay foi realmente colocada em prática e superou minhas expectativas. Galerinha toda de branco, plaquinhas no peito e... nada de abraços.

Me surpreendeu sim, mas de forma negativa, saber que as pessoas estão sempre muito atrasadas e com receio de que determinada coisa esteja sendo feita para ridicularizá-las. Algumas pessoas eu não vou esquecer. Tá, pode ser que eu até me esqueça do rosto, ou da cor da camisa.. Mas não vou esquecer da intensidade com que fui abraçada por uma pessoa ou outra. E as piadinhas? Existiram, claro. "Ohhh, quanta carência!" Carência os cambau! Rs Nun geral foi divertido e pretendo fazer mais algumas vezes.





Alguma meta? Claro, sempre e TODAS! Eu não quero ser uma nova pessoa. Quero continuar sendo a mesma, com as mesmas pessoas especiais e o mesmo jeito de lidar com as coisas (que querendo ou não é o que nos faz únicos). Quero sim, muita maturidade, oportunidade e disposição - essas coisinhas que nunca são demais. Rs Pretendo fazer muita coisa em 2010 e, assim como todas as pessoas do mundo desejam, eu tbm quero que seja priorizado o que não podemos ver nem tocar. Essas coisas é que fazem toda a diferença.

(...)

Ultimo post do ano *cry*, mas poxa... Esse blog é uma das coisas que fiz em 2009 e não me arrependo. Se eu acreditasse em sorte ou azar, colocaria várias pimentas, trevos e figas por aqui. Bobeira!! Em 2010 vou novamente FAZER a minha sorte.

Beijo e tudo de bom ;*